segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O Evangelho de amanhã



No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'»
Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

(Evangelho segundo S. João 1,1-18)

Um Santo e Feliz Natal para todos!



São os votos do fr. Eugénio, da Elisa e do João.

O Evangelho de hoje

Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade.
Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.
Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»

(Evangelho segundo S. Lucas 2,1-14)


domingo, 23 de dezembro de 2007

O Evangelho de hoje



Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.

(Evangelho segundo S. Mateus 1,18-24)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo

Ora João, que estava no cárcere, tendo ouvido falar das obras de Cristo, enviou-lhe os seus discípulos com esta pergunta: «És Tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?»
Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: Os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa-Nova é anunciada aos pobres. E bem aventurado aquele que não encontra em mim ocasião de escândalo.»
Depois de eles terem partido, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido de roupas luxuosas? Mas aqueles que usam roupas luxuosas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes, então, ver? Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que um profeta. É aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro diante de ti, para te preparar o caminho. Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.
(Evangelho segundo S. Mateus 11,2-11)

sábado, 8 de dezembro de 2007

Pegadas na Areia...



Uma noite eu tive um sonho, sonhei que andava a passear na praia com o Senhor... e que ficavam dois pares de pegadas na areia, umas minhas e outras do Senhor.

A certa altura da minha vida eu olhei para as pegadas na areia, reparei que nos momentos mais dificeis havia apenas umas pegadas na areia...

"Oh, Senhor! Tu disseste que andarias sempre a meu lado... Reparei que nas dificuldades havia apenas umas pegadas na areia. Não compreendo por que me deixaste sozinho quando eu mais precisei de ti.."

e o Senhor respondeu-me:

''Meu querido filho, Eu nunca te deixaria só, principalmente nos momentos mais dificeis. Quando viste na areia apenas um par de pegadas foi quando Eu te Peguei ao colo."

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo


Naqueles dias, apareceu João, o Baptista, a pregar no deserto da Judeia. Dizia: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Foi deste que falou o profeta Isaías, quando disse: Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. João trazia um traje de pêlos de camelo e um cinto de couro à volta da cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
Iam ter com ele os de Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do Jordão, e eram por ele baptizados no Jordão, confessando os seus pecados.
Vendo, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de conversão e não vos iludais a vós mesmos, dizendo: 'Temos por pai a Abraão!’ Pois, digo-vos: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores, e toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Eu baptizo-vos com água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e não sou digno de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de baptizar vos no Espírito Santo e no fogo.
Tem na sua mão a pá de joeirar; limpará a sua eira e recolherá o trigo no celeiro, mas queimará a palha num fogo inextinguível.»

(Evangelho segundo S. Mateus 3, 1-12)

sábado, 1 de dezembro de 2007

Afinal, na Bíblia, onde está a maçã?


No Livro do Génesis fala-se da árvore do conhecimento do bem e do mal e da árvore da vida. Nenhuma destas duas árvores simbólicas tem maçã como fruto, logo não existe nenhuma referência a maçã. Foi imaginada pelos pintores, que pintaram Eva com uma maçã na mão.

Depois dos que aprendemos na Catequese respondam agora a esta pergunta.
Onde está a maçã?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo


Como foi nos dias de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comia-se, bebia-se, os homens casavam e as mulheres eram dadas em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca; e não deram por nada até chegar o dilúvio, que a todos arrastou.
Assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, estarão dois homens no campo: um será levado e outro deixado; duas mulheres estarão a moer no mesmo moinho: uma será levada e outra deixada.
Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa.
Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.

Evangelho segundo S. Mateus 24,37-44)

domingo, 25 de novembro de 2007

Olá a todos!




Vimos que há duas narrativas da Criação no livro do Génesis.


- Diz-nos onde começa e acaba cada uma.


- Qual delas inicia pelo homem e qual começa pela criação do Universo?


Envia-nos a tua resposta para 7.7mateus@gmail.com.


Não te esqueças!

sábado, 24 de novembro de 2007

Caros amigos,

Como sabem, a Catequese tem, desde o princípio deste ano, um e-mail [7.7mateus@gmail.com] para onde devem mandar as respostas as actividades e trabalhos que vos vamos propondo e que podem utilizar também para colocar dúvidas, dar informações ou simplesmente falar de outros assuntos.

Escrevam-nos que vamos gostar de vos ler!

Combinámos que a catequese para o Crisma seria quinzenal havendo sempre uma pequena tarefa a realizar em casa durante as duas semanas de intervalo. Estas tarefas, de dificuldade reduzida, têm sido dadas durante as nossas reuniões e colocadas depois no nosso blogue.

Até agora apenas 9 de 28 têm utilizado este meio.

Esperamos que os 19 que nunca o fizeram passem a usar o e-mail. Este método facilita a vida a todos e permite-nos trabalhar sobre as vossas respostas.

Nas próximas vezes deverão enviar-nos as respostas até à quarta-feira anterior à reunião. Não se esqueçam!

Os próximos encontros serão nos dias 8 e 15 de Dezembro. Depois das férias do Natal voltamos a encontrar-nos dia 12 de Janeiro. Sempre das 17h00 às 18h30.


A caminho do Crisma …

Para os Pais,

Este sistema que adoptámos, apesar de implicar trabalho adicional para quem está a orientar a Catequese, parece-nos interessante e mais de acordo com a realidade dos adolescentes e jovens. Facilita a comunicação e permite uma resposta mais fácil ao que é pedido.
Contamos com o vosso apoio para que este sistema possa funcionar, uma vez que todos têm acesso à internet e apenas um terço a utilizou.

Aproveitamos a oportunidade para desejar a toda a Família uma caminhada de Advento que conduza a um Feliz Natal.

Os Catequistas do Crisma II,

Fr. Eugénio, Elisa e João

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Cromo da semana - 4



São Maximiliano Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zdunska Wola (Polónia), 8 de Janeiro de 1894 – Auschwitz, 14 de Agosto de 1941), foi um frade franciscano da Polónia que se ofereceu para morrer de fome em lugar de um pai de família no campo de concentração nazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um prisioneiro.

Franciscano desde 1907, fundou em 16 de Outubro de 1917 a Milícia da Imaculada, associação destinada ao apostolado católico e mariano. Instalou uma tipografia católica e editou a revista mariana "Cavaleiro da Imaculada" que alcançou a tiragem de um milhão de exemplares. Chegou a instalar uma emissora de rádio e a estender suas atividades apostólicas até o Japão: entre 1930 e 1936 foi missionário em Nagasaki.

Durante a Segunda Guerra Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000 judeus. Em 17 de Fevereiro de 1941 é preso pela Gestapo, já que os nazistas temiam a sua influência na Polónia. É transferido para Auschwitz em 25 de Maio como prisioneiro.

Em Julho de 1941, um homem do mesmo pavilhão de Kolbe foge e como represália, os nazis enviam para uma cela isolada 10 outros prisioneiros para morrer de fome e sede (o prisioneiro fugitivo foi mais tarde encontrado morto, afogado numa latrina). Um dos dez lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tinha mulher e filhos, e Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite. Na realidade, o Padre Kolbe aceitava o martírio para praticar heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis decidem então executá-los com uma injecção de ácido carbólico.

Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de Outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.

Em Julho de 1998, a Igreja de Inglaterra ergueu uma estátua de Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.

O Evangelho do próximo Domingo


O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!»
E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.»
Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.»
Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»

(Evangelho segundo S. Lucas 23, 35-43)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Cromo da semana - 3



Santo António de Lisboa, de Pádua, de Lisboa, de Pádua, de Lisboa, de Pádua, de Lisboa ...

Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.

Tendo então o nome de Fernando de Bulhões, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cónego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canónico, Ciências, Filosofia e Teologia.

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais. Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.

Em 19 de Março de 1222 em Forli, falou, perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e, tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostra-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Toloso. Na mesma época foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Em 1231, e após contactos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.

Morreu em 1231 no Oratório de Arcela.

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este acto foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento".

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior.

No século XIII Santo António já era patrono de cerca de quarenta Igrejas em Portugal. Não se sabe exactamente quando o culto foi divulgado no nosso país.

Segundo a tradição, quando Gregório IX, no dia 30 de Maio de 1232, em Espoleto, procedia à canonização de Santo António, os sinos tocavam à mesma hora em Lisboa, sendo isso considerado como um sinal sobrenatural.

O povo tomou para si este Santo, que se tornou, no século XVI, o Santo Nacional dos Portugueses, mas moldou-o às suas próprias necessidades. Aparece nos altares das Igrejas com diversos atributos: protector da cidade, das casas e das famílias, advogado das almas do purgatório, advogado dos bons casamentos, protector dos animais, fazedor de milagres, advogado dos objectos perdidos, ajudante dos que combatem, curador dos doentes, protector dos náufragos, aquele que livra os homens das tentações demoníacas.

Digam o que disserem os italianos, Santo António é de Lisboa e não se fala mais nisso!
Podes ler mais sobre o nosso cromo aqui.

O Evangelho do próximo Domingo



Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de ofertas votivas, respondeu: «Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»

Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»

Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»

Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.»

«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos perante reis e governadores, por causa do meu nome. Assim, tereis ocasião de dar testemunho.

Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários.

Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.

Pela vossa constância é que sereis salvos.»

(Evangelho segundo S. Lucas 21,5-19)

Se quiseres saber mais, espreita aqui o comentário do Papa João Paulo II ao Evangelho.

Onde é que ela está?



Olá a todos!

Conforme combinado no último dia, aqui ficam os desafios:

1 - leiam o Livro do Genésis (GN 2, 4-9 e 2, 15-25 e GN 3, 1-15);
2 - descubram onde está a referência à maçã (esta dá direito a prémio, diz o fr. Eugénio!);
3 - digam-nos que outras frutas e árvores são referidas nestas passagens bíblicas.

Um abraço do fr. Eugénio, da Elisa e do João

domingo, 4 de novembro de 2007

Cromo da semana - 2




Edith Stein: Santa Teresa Benedita da Cruz

Nasceu em 1891 de uma família judia de Breslau, que nessa época era território alemão.
O gosto que desenvolveu pela filosofia fez com que abandonasse a prática religiosa judaica.
Durante os seus estudos conheceu a vida e obra de Santa Teresa de Ávila. Converteu-se ao catolicismo, foi baptizada e, mais tarde, entrou na Ordem das Carmelitas.
Durante a II Guerra Mundial, refugiou-se na Holanda para escapar à perseguição nazi mas foi presa e morta no campo de concentração de Auschwitz.
Foi proclamada co-padroeira da Europa no dia 1 de Outubro de 1999 pelo Papa João Paulo II.
Se quiseres saber mais sobre Edith Stein podes ver aqui em português e em francês.

O Evangelho do próximo Domingo

Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: «Mestre, Moisés prescreveu-nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; o segundo, depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. Finalmente, morreu também a mulher. Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»

Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.».

(Evangelho segundo S. Lucas 20, 27-38)

Perguntas para o próximo encontro (dia 10 de Novembro):

- O episódio da sarça é muito importante na vida de Moisés, o que aconteceu? Procurem na Bíblia que receberam em CD (secção Pesquisa). Caso não a encontres, procura no Antigo Testamento, no livro do Êxodo.

- Dia 11 de Novembro é feriado em muitos países da Europa. Queres saber porquê? Vê aqui.

O Evangelho de hoje



Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade.

Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali.

Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.».

Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria.

Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador.

Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.»

Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»

(Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo


Jesus disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: «Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.' O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.' Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

(Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14.)

sábado, 20 de outubro de 2007

O Testemunho de S. Francisco de Assis


Oração de S. Francisco de Assis

SENHOR
Fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

SENHOR
Fazei com que eu procure mais consolar,que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.

Pois é
dando que se recebe;
é perdoando, que se é perdoado;
e é morrendo que se ressuscita.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cromo da semana - 1

Santo Isidoro de Sevilha

Apesar de toda a gente lhe chamar Isidoro de Sevilha por ter sido Arcebispo desta cidade, o nosso primeiro cromo nasceu em Cartagena, também no Sul de Espanha, entre 560 e 570.
Pode dizer-se que este é um cromo de uma caderneta muito especial porque o seu irmão Leandro foi seu predecessor como Arcebispo de Sevilha, o seu irmão mais novo - S. Fulgêncio - foi Bispo de Astigi e a sua irmã Florentina, abadessa, foi responsável por mais de quarenta conventos.
Na altura em que Isidoro e os seus irmãos viveram toda a Europa sofria com lutas intensas quer a nível político quer religioso. Ao aproximar-se o fim do Império Romano uma série de povos bárbaros, com os seus deuses respectivos, invadiram o seu território e dividiram-no em reinos com fronteiras muito instáveis. Isidoro e companhia foram fundamentais para converter ao catolicismo os Visigodos que então dominavam a Península Ibérica e para a sua pacificação.
Durante o seu episcopado, Isidoro preocupou-se muito com a formação e educação do clero da sua diocese e com o constante enriquecimento da sua formidável biblioteca. Com a ajuda de muitos dos maiores copistas do seu tempo (o "copy-paste" daquela altura) reuniu um conjunto enorme de informação e conhecimento.
Isidoro morreu em Sevilha a 4 de Abril de 636. Foi canonizado em 1598 e declarado Doutor da Igreja em 1722 pelo papa Inocêncio XIII..
Por causa da sua preocupação e da estrutura da sua obra principal "Etimologias", que lembra a de certas bases de dados actuais e prefigura invenções futuras como a ordenação alfabética e a noção de índice, Isidoro de Sevilha foi proposto, em 2001, como o santo patrono dos informáticos, dos utilizadores da informática e da Internet.
Digam lá que não merece ser o primeiro?

Psssssssssssssst !!!



Não te esqueças que o último dia do prazo para nos enviares a resposta para 7.7mateus@gmail.com é quinta-feira, dia 18, e que a nossa próxima reunião é às 17 horas do próximo Sábado, dia 20.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo


Depois, disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer: «Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.'
Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'»
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar? Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Evangelho segundo S. Lucas (18,1-8)

domingo, 14 de outubro de 2007

Boas notícias

Já recebemos as primeiras respostas. Sabem quantas?


Se ainda não mandaste não te esqueças do nosso e-mail: 7.7mateus@gmail.com


Lá nos encontraremos no próximo Sábado, à mesma hora.

Um abraço da Elisa e do João

;o)

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O Evangelho do próximo Domingo














Quando caminhava para Jerusalém, Jesus passou através da Samaria e da Galileia. Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância, gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!» Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados. Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta; caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano. Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?» E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.»

Evangelho segundo S. Lucas (17,11-19)

Mateus 7:7

Pedi e ser-vos-á dado. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á.